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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Falando com o mau

Estranhos dias se têm passado... Vejo a minha filha mais velha a ter longas conversas com "o mau". O mau está em todo o lado e na verdade não corresponde a nenhuma entidade de carne e osso, o mau é a sua nova aquisição imaginária. Confesso que não entro em pânico porque a minha prole de 10 filhos imaginários, que me acompanhou vários anos, não me permite fazer juízos de valor. Ainda há pouco tempo, em altura de um enterro, revi familiares que sinceramente não me lembro de alguma vez ter conhecido, mas houve uma senhora que não deixou passar o evento sem me questionar se eu continuava a falar com amigos imaginários (que simpática e conveniente, não foi?).
O que me chateia nesta história é: porquê o mau? Então ontem perguntei-lhe se ela já tinha também falado com o bom. A reação foi de profunda incredulidade! "Não mãe, é o mau!"
Pronto filha, já cá não está quem falou...

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