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domingo, 29 de março de 2015

Mercadinho da Carlota - dicas de sobrevivência

O Mercadinho da Carlota é daqueles eventos que me sabem a agridoce. Eu, como muitas outras mães, gosto de comprar roupas mais exclusivas, giras e se forem de fabrico português ainda melhor. Aquela ideia da zara e afins já está bastante ultrapassada para mim, porque para além de não serem assim tão baratas (pelo menos comparando), das coisas que mais me incomoda a andar pela rua a contar quantas crianças têm uma peça de roupa igual!
Apesar de estar próxima de uma zona privilegiada no que toca ao acesso a lojas de roupa "betas" o que é certo é  que teria sempre que calcorrear muito passeio, e claro que nunca teria acesso a todas. A ideia de ter um grande número dessas lojas no mesmo espaço fisico a poucos metros umas das outras é de facto muito tentador. Pode-se comparar modelos, padrões, preços, com muito menos esforço. E ainda junta um conjunto de outras particularidades como "mostrar os popós grandes à M".
Mas, e há sempre um mas, nem tudo são rosas, pelo menos para mim! O nível de caoticidade que atinge estes eventos é de facto desanimador... Ainda para mais quando se vai com bebés. Por outro lado, o meu espírito consumista, no meio de tamanha oferta, descontrola-se facilmente. Juntando ainda o sentimento de urgência em sair dali faz com que me transforme quase numa personagem de um cenário de guerra: vou comprar isto, e isto e aquilo, rapidooo!!! Enfim, às vezes quando chego a casa percebo que gastei muito e trouxe pouco, ou os tamanhos não são os ideias, ou  as coisas não são assim tão engraçadas ou não fazem assim tanta falta. Por isso achei que seria bom implementar algumas dicas de sobrevivência aos mercadinhos, que passo a explicar:
1- fazer listas! Sim, como as do supermercado. Faço listas da roupa que vou necessitar para cada primavera/verão e outono/inverno. Vou ao pormenor. Depois verifico o que já tenho, ou que ainda cabe do ano passado ou que entretanto comprei nos saldos passados. Posto isto já tenho a minha base de "trabalho". O passo seguinte na minha lista é correr lojas baratas para verificar o que consigo encontrar a preços muito bons. Normalmente os básicos, algumas gangas para o dia a dia, roupa para a praia, e afins. Este ano, por exemplo, consumi bastante na primark e na Oshkosh, e também comprei alguns básicos na zippy. Embora a lista seja longa, pretendo ir comprando com calma e exclusividade.
2- ver primeiro! No meio da confusão, e face a todos os sentimentos que descrevi, não consigo ter pensamento e espírito crítico na altura, pelo que se for mais mecanizada ou guiada de antemão, as coisas correm muito melhor. Corro todas as marcas que gosto no facebook ou sites de venda. Vejo também as novidades que as autoras colocam que vão estar presentes. Apesar das marcas nem sempre colocarem as colecções completas, já dá para me dar uma ideia do que pretendo, e das marcas top para a estação.
3- escolher uma boa hora! Escolher a hora do passeio para lá ir é o equivalente a querer uma mesa sentada na piriquita a meio da tarde num dia de primavera solarengo... É para esquecer! Horas incômodas para os outros são as melhores para lá se estar. O problema é que com duas babies estas horas acabam muitas vezes por ser incômodas para nós...
4- não levar cartões! Esta para mim é a regra chave. O cartão traz compras de rápido acesso. Perde-se a noção do que já se gastou. Cometi esse erro uma vez, não volto mais! Normalmente faço contas, ou junto de prendas, e levo apenas o dinheiro máximo que posso gastar. Quando acabar, acabou. Talvez haja quem não entenda este ponto, mas acreditem que se tiverem espírito consumista (des)controlado como eu, está regra vale ouro. É quase como pôr um plafon máximo no cartão de crédito...
5- quem tiver bebés, levem bolachas e rumam primeiro aos balões :) esta é puramente estratégica para aguentar os miúdos!

Pronto, são estas as dicas que sigo. Espero que voltem a resultar. Até já!

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