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sábado, 23 de janeiro de 2021

A história dos dois porquinhos (versão 2021)

 Era uma vez dois porquinhos que viviam na floresta. Certo dia, um dos irmãos porquinhos achou, depois de muito ponderar, que já tinha o que precisava para dar os seus próprios passos sozinho, e decidiu sair das saias da sua mãe. O segundo porquinho, ao ver tudo aquilo, decidiu apressadamente sair também. “Cuidado com o lobo”, recomendou-lhes ao longe a sua mãe.

Porém o segundo porquinho logo percebeu o quão desorientado se sentia. Foi espreitar o irmão e viu que este contruía uma casa. “É isso, vou construir uma casa também, maior, melhor, e muito mais rapidamente”, pensou. Assim, passeou alegremente pela floresta e apanhou os paus e galhos que conseguiu. No final do dia tinha a sua casa erguida, embora um pouco torta. Mas nessa primeira noite, o porquinho percebeu que a sua casa se ia desfazendo a pouco e pouco.

 Quando amanheceu o segundo porquinho foi ver o que o irmão estava a fazer. “Ainda a construir a sua casa? Com aquelas pedras, uma de cada vez, nunca mais tem a casa pronta”, riu-se o porquinho. Então, foi até junto ao lago apanhar um pouco de barro e mais alguns materiais que calhava a apanhar no caminho. Voltou à sua casa e tentou reerguer os galhos que teimavam em não endireitar. Depressa deu a tarefa por terminada e decidiu cantar e dançar o resto do dia, com alegria e sentimento se dever cumprido. Mas na 2a noite, a sua casa parecia-lhe fria e escura.

 Quando acordou decidiu apanhar flores para embelezar a sua casa. Passou pelo seu irmão e percebeu que ele terminara a sua casa, de pedra. “Que direita está a casa. Aposto que nunca será confortável e ninguém a vai querer. A minha terá flores e não deu a trabalheira que esta deu”. Apesar dos seus pensamentos, o segundo porquinho sentia alguma inveja por não ter a casa como a do irmão, mas seguiu andando, convicto que as suas flores fariam as maravilhas de quem o visitasse. 

Só que quando chegou à sua casinha, viu chegar uma temerosa visita. Era o lobo mau, grande e cinzento, com ânsias de o devorar. O porquinho correu para dentro de sua casa, muito certo de que está iria aguentar. Mas foi só preciso o lobo sobrar que a casa se desmanchou pelo ar. 

Então o porquinho correu o mais que pôde até chegar à beira do seu irmão. “O que se passa?” Perguntou o irmão porquinho. “Chegou um lobo muito grande e forte. Não vamos conseguir escapar”, disse o segundo porquinho. “Anda, entra na minha casa! Vais ver que nos irá proteger. Eu construí uma casa robusta, forte, e pensei um cada detalhe para nos proteger”, disse triunfante o irmão porquinho. Mas nesse momento, o porquinho sentiu uma grande fúria, uma inveja muito feia do seu irmão, e arrependeu-se por não ter pensado e investido na sua casa como o irmão. Só que em vez de acolher a oferta de seu irmãos, colocou-se em frente à porta, e não deixou ninguém entrar. 

Foi então que o lobo os apanhou, e deles, nem um pêlo sobrou... 

Cuidado! Quando se muda uma fábula infantil, muda-se também a infância. 

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Faz hoje um ano...

... um ano em que fechei um capítulo! Em que iniciei um novo modo. Ou vários... sou mãe de três, sou mãe de menino, sou oficialmente uma mãe aflita, angustiada, falida, louca (completamente louca), magra, rabugenta, mas estupidamente preenchida! Parece um cliché, mas de facto nunca estive tão TÃO!

Mas hoje estou em negação e pergunto-me como é possível já ter passado um ano, a sério, como??? Olho para o bebé que tenho hoje e não entendo como aconteceu? O meu menino pequenino, o meu recém nascido, o meu último bebé! Ser mãe é viver em ambiguidade, é desejar que o bebé cresça forte e saudável, e também que o tempo pare, que ele volte para nós, e se aninhe do nosso corpo. É sentir borboletas na barriga, o estômago na boca, o coração a parar, os olhos a chorar... é querer a cama só para nós e sentir a falta do bebé ao nosso lado, à distância de um beijo...

Mas hoje também é tempo para reflexão. Nesta minha 3.ª tentativa de ser a mãe perfeita dos meus filhos, reconheço, com mágoa, que voltei a falhar, uma vez e outra vez... Ao contrário do que julguei, cada vez tenho mais dúvidas que exigem mais e mais de mim, mesmo quando acho que já não me consigo reinventar. Tenho aprendido tanto! Tenho crescido tanto...

Mas hoje sei que ainda tenho um caminho a percorrer, um trabalho por fazer. E cada dia que passa sinto que espera por mim. Revisitar o que custa, o que passou. Fechar o que não sarou, o que ficou em aberto e que algum dia precisará da minha atenção. Afinal o que era “só meu” deixará de o ser e mais tarde ou mais cedo, terei que me reencontrar...

Agradeço a todas as pessoas incríveis que conheci e com as quais tenho vivido momentos intensos de partilha, ajuda, empatia e aprendizagem. Cada vez dou mais valor a quem está, de corpo e alma! A quem “perde” um bocadinho de si, por nós! Para nós, para mim, para os meus filhos. A quem tem uma palavra, ombro, mão amiga.

E em jeito de reconhecimento, fica o sentimento GRANDE de que tenho um bebé feliz! Uma família feliz!
Que continuo a ser alimento, conforto, porto seguro! Que os meus braços continuam a erguer, segurar, adormecer, embalar, curar, dar amor e calor, apesar de serem cada vez mais dispensados. Que o meu sorriso tenha sempre resposta, e a minha gargalhada contagie.

Parabéns ao meu bebé grande, ao meu bebé menino, ao meu bebé revista, ao meu bebé unicórnio! Que a vida te devolva sempre a magia que espalhas pelo mundo!

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Em 2018... Cuidem-se!

E começou o ano... há uns dias, eu sei... mas juro que comecei a escrever esta mensagem no 1.º dia do ano!
Este começou como todos os outros começam: cheio de esperança e resoluções, planos e planeamentos. Um novo ano é sempre uma excelente oportunidade de recomeço, e eu acredito em recomeços, muitos e bons! E 2018 não podia ser mais cheio de expectativas. Apesar do ano que passou ter trazido muitas coisas boas, eu adoro números pares e tenho um especial carinho por números redondos. Não há número mais cheio de redondos que o 8! Talvez tenha sido por isso que me fartei de chorar quando tive que deixar os meus 8 anos...
E confesso: vou ser exigente com este ano. Para além dos desejos e expectativas habituais, vou adicionar um tema. Pretendo se seja um ano de auto-cuidado. Este tema é muito abrangente, mas gostaria de focar na exploração e execução de práticas de auto-cuidado que me permitam, não só um maior conhecimento do meu “eu” actual, mas também de como posso equilibrar esse “eu” na sua natureza, nas suas necessidades. O importante é que aprendi que dificilmente se está e se ama verdadeiramente os outros, quando descuramos de nós próprios.
Neste contexto acho que vou começar por operacionalizar da seguinte forma:
- vou falar com o meu querido filho sobre a importância vital para toda a família da mãe dormir qualquer coisa de jeito de noite. É que como andamos não se (me) aguenta(m)... uns dias são os saltos  ou os picos de crescimento, de desenvolvimento, de chatices, noutros dias são os dentes, a tosse, o ranho, o caraças... quero os meus olhos de volta, sem papos! E se não for pedir muito, a minha capacidade cerebral também...
- vou marcar uma sessão famíliar conjunta para discutir as birras, os comportamentos desafiantes e provocatórios, as bebézices fora de época, e afins! Acho que todos temos a lucrar com o cessamento dos itens atrás descritos, e eu particularmente, porque ando a ganhar rugas no sobrolho, olhos e redor da boca de tantos nervos que ando a aturar!!
- vou abrir uma bolsa de horas para voluntariado na minha casa. Nada de mais, e eu ainda dou uns bolinhos, a quem me der uns time-outs de vez em quando...
- vou explorar o potencial do WhatsApp para enviar fotos e mensagens ao meu marido com miúdas giras, arrumadas e atléticas. Pode ser que ele sinta que é uma mais valia para todos ficar com a criançada de vez em quando para eu ir tratar de mim!
- vou adicionar vocabulário ao meu discurso. Está em estudo entradas como “desenm**dem-se” ou “vão passear macacos”. Recentemente já adicionei “não quero saber!”, “não sou vossa criada”,  e o “vai lá tu”. Ainda estão ambas em testes...
- vou criar um evento no GOFUNDME a propor e fundamentar a necessidade de me arranjarem umas férias avassaladoras para toda a comunidade local e envolvente, e como ainda por cima trabalho para outras pessoas, os beneficiários abrangidos são ainda maiores!

E pronto! Por agora ainda não pensei em mais nada...
Esta é a minha primeira mensagem do ano.
Desejo-vos um excelente Ano Novo! Que vos permita cumprir com os vossos temas,
E resoluções!

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Quando os filhos são mais nossos...

 Engane-se quem pense que isto são queixinhas ou tira-teimas. É um desabafo, como outros tantos que às vezes me povoam o coração...
Tenho tido os miúdos doentes... à vez! Não seria já mau o suficiente, e fica um (razoavelmente) bom, entrego na escola e em troca fica outro em casa. Já lá vão duas semanas. Não pedi baixa. Não tenho avós nem padrinhos. Sou eu e o meu marido, e meia resma de filhos.
A exclusividade dos dias tem se juntado às agitadas e mal dormidas noites. Ando de rastos. E também já tenho o pingo no nariz. Passo o dia entre mimos, mama, colo, termómetros e medicamentos. Mas à parte disto, ainda decido (e faço) o jantar, faço as compras, os trabalhos de Natal para a escola, lavo a roupa e arrumo a casa. Faço estas e muitas outras coisas.
Quando mais um dia chega ao fim, e me vejo a adormecer crianças sinto que não tenho capacidade sequer para aguentar acordada até que adormeçam. É aqui também que às vezes percebo que já nem me lembro quando fiz o último xixi, ou se sequer tive tempo para lavar os dentes hoje. Também me lembro que fiquei de responder àquele e-mail tão importante e decisivo, que ainda não enviei o relatório cuja deadline era a semana passada, e que tenho pessoas à espera de respostas minhas. Enterro a cabeça na almofada e tento não chorar. Tento também usar a racionalidade, respirar fundo, perdoar-me. Mas à medida que os dias passam a minha tolerância à ausência de auto-cuidado começa a esgotar-se...  Dou por mim aborrecida, zangada, frustrada. Triste! Sei que quando não estou para mim, não estou para ninguém. Os meus beijinhos saem secos e sem sabor, porque sinto um vazio dentro de mim.
Mas somos dois. Peço ao meu marido para organizar a vida dele por forma a me render algum dia, alguma vez, talvez uma hora. Não sempre, claro! Não um dia inteiro, claro! Mas se ao menos eu conseguisse fazer alguma coisa que me fizesse sentir menos perdida, se pudesse organizar-me. Provavelmente não precisaria mais do que 1 hora de vez em quando.
Só que a altura é complicada. Ele tem muito que fazer. Enumera-me todas as suas dificuldades e compromissos inadiáveis. Pergunta-me se não dá mesmo para os meter na escola. Lembra-me que ontem já perdeu tempo de trabalho porque teve que ir ao pediatra, ou estendeu a roupa, ou teve que ir comprar uma prenda de natal.
De facto... Tomara que o trabalho dele fosse mais como o meu, que os dias dele fossem mais como os meus, que os compromissos dele fossem de importância reduzida como os meus, que o ordenado não fosse afinal exactamente igual ao meu...
E sinto que tudo isto é extraordinariamente estúpido. Que lutam por igualdade quando é dentro de casa, na cabeça de cada um que ainda reina o maior diferencial. Só quando todos acreditarem piamente que o dever de aqui estar é igual em género, e que em circunstância alguma, os compromissos dele, sejam quais forem!, são mais importantes que os meus. E já agora, se não for pedir demais, só quando entenderem que tempo para as mulheres não inclui o que já fizeram pela casa, pelos filhos, ou por eles próprios...

No fundo, tomara que os nossos filhos fossem tão dele como meus...

sábado, 2 de dezembro de 2017

Andamos a comer a comida do bebé

O Manel já fez 7 meses. Come sólidos há pouco mais de 1 mês, e já conseguiu revolucionar a alimentação cá de casa.
Na verdade tudo começou a mudar desde que visitámos a minha amiga do coração, no verão passado. Com pózinhos mágicos ela introduziu-nos hábitos de alimentação mais variada e saudável, e mais importante ainda, convenceu as meninas! O mote estava lançado e quando regressámos a casa resolvemos repensar muitas das escolhas que fazíamos.
Com o aproximar da introdução da alimentação complementar do Manel tornámo-nos ainda mais exigentes, neste que seria o começo dos seus hábitos alimentares. Li e estudei muito, e tive a oportunidade de fazer um workshop com a Dra Graça Gonçalves (🔝🔝).
Assim sendo, optámos por fazer uma introdução esperando o tempo do nosso bebé, vendo os seus sinais e respeitando os seus recuos. Aqui fazemos um regime misto, que segue a linha de alimentação familiar. O Manel senta-se à mesa, sempre que o resto da família se senta, e por isso come aquilo que a família estiver a comer. Sim, o Manel tem 7 meses e come o mesmo que nós. Ou nós comemos o mesmo que ele, como já vou explicar...
Começámos por fazer uma lista com os alimentos proibidos (os 5 legumes, o sal, o açúcar, o mel, o leite de vaca). A partir daqui começámos a adaptar as nossas receitas a ele. Numa primeira abordagem, fazíamos tudo junto até entrar  algum kdos alimentos da lista. Nessa altura separávamos as comidas, mas mantínhamos a base. A sopa, por exemplo, rapidamente passou a ser a mesma, retirando alguns alimentos e substituindo por outros. No fim para o Manel sem sal, e a nossa com pouco sal. Até que houve um dia em que não se pôs sal. E ninguém disse nada... comecei a achar que se calhar era possível adaptar a comida de todos nós, e porque não, torná-la mais saudável. E foi assim que o sal desapareceu por completo, e depois o açúcar, e a manteiga ganhou ranço, e vieram muitos outros alimentos enriquecer a nossa despensa. Confesso que tem sido um enorme desafio, mas compensa! Ontem por exemplo, o jantar previsto era empadão de peru. Preparei uma ementa alternativa para o Manel que consistia em hambúrgueres de peru no forno com legumes. Só que quando os restantes habitantes da casa se aperceberam da divisão imploraram para comer os hambúrguer do Manel! Foi um sucesso!
E pronto, às refeições principais o Manel come sopa, segundo prato em regime BLW (baby led weanning) e a fruta em modo misto (depende dos dias ou das refeições). Ao pequeno-almoço e lanche consome o pão, as panquecas, os scones, as papas caseiras, etc. Não consome produtos para “bebés” nem industrializados. E, muito importante, mama quando quer, e come quanto quer!
Isto de chegar ao 3.º filho e ter a possibilidade e disponibilidade para ouvir o meu bebé, acompanhar o SEU desenvolvimento, ao SEU ritmo, é um grande privilégio! E ainda por cima, tornarmo-nos todos mais saudáveis, não tem preço!

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

“Eu hoje faço anos”

“Mãe, tenho um dente a abanar”
Não, impossível. Isso só acontece a meninas mais crescidas. Tu ainda ontem usavas chucha, e antes de ontem, fralda. Começaste a andar há 3 dias e nasceste pouco antes disso...
A minha bebé princesa, tão desejada, tão ansiosamente amada! Foste a concretização de uma razão de vida. E agora olho, e não quero acreditar!

“Mãe, eu quando for adulta vou viver para muito longe, para Inverna, e tu vais-me visitar”
Ultimamente sonhas ser adulta, enquanto eu sonho que o tempo para. Quero estar contigo. Quero conversar contigo, abraçar-te e dizer-te o quanto gosto de ti. Ver-te crescer tem tanto de maravilhoso como de assustador!

“Mãe, quando eu for adulta vou ser polícia e agarrar nos polícias e nos cães e mandar embora todos os fogos e vou encontrar todas as pessoas más que estão escondidas para as pôr na prisão”
És tão bonita! És bonita por dentro e por fora. Amiga do próximo, preocupada com todos, justa! Fico deliciada a ouvir-te falar, a ouvir-te falar sobre o mundo. Como é simples o teu mundo, como são bonitos os teus castelos... Desejo profundamente que nunca os deixes! A vida é muito mais rica quando temos castelos para morar.

“Mãe, eu não queria fazer 5 anos... Porque eu gosto muito dos 4...”
Eu não entendo como fazes já 5 anos. A pergunta que me surge é: onde é que eu andei? Não dei pelo tempo passar. E olho para ti e tenho tanto orgulho. Estás mesmo crescida, numa idade cheia de cor e purpurinas, onde reinam fadas e fantasias deliciosas. De manhã és doce, de tarde rabina, à noite cansada. Encarnas mil personagens e brincas com o que os outros não vêem. És feliz e sorris, e isso é tudo o que me importa!

“Mãe, eu não quero nunca trocar de mãe!” ❤️
Não trocas filha...

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

És parte de mim

Faz hoje meio ano que te conheço. Na verdade, faz hoje meio ano que te vi pela primeira vez, porque te conheço há mais tempo. Há precisamente 15 meses.
Há 15 meses que fazes parte de mim. És comigo todas as horas dos dias que passam, todos os minutos, dia e noite.
Foste parte de mim, dentro de mim. Quando escolhi proteger-te.
Foste parte de mim, extensão do meu corpo. Quando escolhi que o meu colo seria o teu novo lar.
Foste parte de mim, e és parte de mim, no meu peito. Quando escolhi que seria o meu corpo a nutrir-te.
Foste parte de mim, e és parte de mim, do meu coração. Quando sinto os teus abraços, os teus sorrisos e carinhos.
Foste parte de mim, e és parte de mim, sempre que estou lá para ti. Quando é a mim que vês ao acordar, quando me procuras para te reconfortares, quando conquisto contigo uma nova descoberta.
É em mim que vives, és parte de mim!

Mas o tempo passa e tudo está prestes a mudar. Está a chegar o dia em que vou ter de te partilhar...

Dói demais...

Não estou preparada para não estar lá.
Não estou preparada para te deixar.
Não estou preparada para deixar de te trazer.
Não estou preparada para que te nutram.
Não estou preparada para que sofras sem mim.
Não estou preparada para que te falte o meu carinho, quando o procuras.
Não estou preparada para te partilhar!

Isto não devia ser assim...